Plano Macri provoca demissões e pode parar obras no aeroporto de Puerto Iguazú

Cena de vídeo: operários reunidos para ouvir os nomes dos demitidos.

Uma cena triste: mais de cem trabalhadores que atuam nas obras do aeroporto de Puerto Iguazú foram demitidos nesta segunda-feira, 3. A cena da chamada dos nomes dos operários demitidos foi gravada em vídeo, mostrado no site El Independiente.

As demissões são consequência da crise argentina e do pacote de medidas anunciado também nesta segunda pelo presidente Mauricio Macri para equilibrar as contas do governo.

O site El Independiente acompanhou as demissões, depois de uma fonte do Ministério do Trabalho repassar esta informação sobre o que iria acontecer no aeroporto.

Segundo El Independiente, o corte de verbas promovido pelo governo argentino deixou sem recursos as empreiteiras que executam as obras de ampliação e reforma do aeroporto.

Sem materiais

Foto: El Independiente

“Não há materiais, não há dinheiro e muitos terão que ir embora”, anunciou o funcionário da empreiteira aos trabalhadores.

O site lembra que esta é uma das “primeiras consequências diretas do ajuste praticado pelo governo nacional”, que levou as empreiteiras a demitirem mais de cem operários e deixar outros em licença sem ganhos até que a situação seja resolvida.

O aeroporto passou pela primeira fase de obras, que exigiu a interrupção de operação durante um mês, quando os aviões utilizaram o aeroporto de Foz do Iguaçu.

A segunda fase começou depois disso, em 15 de maio. O aeroporto está (ou estava) incluído no plano de modernização que o governo argentino desenvolve em 30 aeroportos do país.

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