Brasil, em 2018: inflação de 4,2% e crescimento do PIB reavaliado para 1,6%.
Argentina: inflação de 30% e crescimento do PIB entre 0,5% e 1,3%.
Paraguai: inflação de 4% e crescimento do PIB de 4,5%.
Cada país com seus problemas, mas a economia paraguaia está absolutamente mais estável que a de seus vizinhos maiores.
Brasil e Argentina enfrentam a alta do dólar, que encarece as importações e provoca abalo na inflação. Patinam no crescimento pela falta de confiança dos investidores externos e das próprias empresas locais. E, no caso brasileiro, ainda há a questão política, com eleições que prometem mais sustos que esperança.
Ainda no Brasil, houve uma fatídica greve dos caminhoneiros, que fez despencar a produção industrial em mais de 11%, com algumas perdas irreparáveis, como a de alimentos em geral.
O problema da Argentina é também muito sério, porque convive já há anos com taxas de inflação acima dos dois dígitos, muito difíceis de controlar sem políticas que sacrifiquem ainda mais a população.
O governo Mauricio Macri tolerou a inflação alta e acabou caindo depois na armadilha da elevação do dólar, num país onde a moeda americana convive quase naturalmente com o peso.
Mas o dólar alto também prejudica o Paraguai, que depende de importações para quase tudo, inclusive de trigo. Mesmo assim, é o único que respira aliviado e já definiu seu próximo presidente, sem sustos para os investidores nem temores internos.
Já na Copa do Mundo… nada a ver com o assunto acima!