As eleições para prefeitos e vices e vereadores serão atípicas este ano.
Há mudanças no sistema de candidaturas ao legislativo e novas ações da Justiça Eleitoral para evitar a proliferação de fake news, além das condições de votação impostas pela pandemia do novo Coronavírus.
“Se um partido conseguir votos relativos à uma cadeira na Câmara, poderá ficar fora caso nenhum candidato receber 10% dos votos do coeficiente eleitoral”, disse o advogado Gilmar Carodoso, especialista e legislação eleitoral, em análise especial para o jornal GDia, publicada na edição desta segunda-feira (10)
Na última eleição municipal, em 2016, mais de 165 mil eleitores estavam aptos a votar, segundo fechamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR).
No entanto, foram depositados 150.839 votos para a Câmara de Vereadores, sendo que, deste total, foram 135.314 votos válidos (os demais foram classificados em branco, nulo e abstenções).
Partindo deste dado, tem-se o coeficiente eleitoral em 9.020 votos para cada cadeira conquistada (135 mil divididos por 15 vagas).
Logo, os 10% do coeficiente eleitoral, para o partido ter chance de eleger ao menos uma cadeira, é de 902 votos para o mais votado da legenda, explica Cardoso.
Veja a matéria completa do GDia clicando aqui.