Ontem (25), na sede do Sindhotéis, empresários da hotelaria, gastronomia, entretenimento e lazer de Foz do Iguaçu reuniram-se com representantes da Prefeitura e Câmara Municipal, para debater alternativas para superar a crise enfrentada pelo setor, o mais afetado pela pandemia da Covid-19 no município.
A conversa girou em torno das possibilidades de redução, parcelamento ou isenção de tributos municipais para a indústria do turismo – principal atividade econômica de Foz. A proposta é seguir o exemplo de outros municípios que têm flexibilidade na arrecadação, a fim de evitar falências no turismo, como Cascavel.
O objetivo é implantar os benefícios possíveis ainda em 2021 e já propor e aprovar projetos de lei agora para mudanças que só possam ser colocadas em vigor no próximo ano.
Um exemplo prático diz respeito à Taxa de Verificação de Funcionamento Regular (TVFR), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e taxa de publicidade
Os valores, antes compatíveis com a realidade local, hoje são praticamente impossíveis de serem pagos diante da crise no turismo.
As outras solicitações feitas pelos empresários foram:
- Estender o desconto do pagamento à vista também para os parcelamentos;
- Em relação ao IPTU, por exemplo, pede-se a manutenção do desconto de bonificação mesmo se, neste ano, o valor for pago parcelado;
- Acerca do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), solicitou-se a redução da alíquota de 5% para 3%, como era até 2015.
Diante dos pedidos dos empresários, o secretário municipal de Turismo, Paulo Angeli, presente no encontro, assumiu o compromisso de levar – e defender – as propostas ao prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro.
Com informações do Sindhotéis