O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, falou em audiência em comissão geral da Câmara dos Deputados e negou que o presidente Jair Bolsonaro intervenha na companhia. Ele foi convidado a falar no plenário da Casa e cobrado reiteradamente por parlamentares a respeito do preço dos combustíveis, que ele alegou não ser de responsabilidade exclusiva da companhia que preside, segundo informa o jornalista Célio Yano, em matéria publicada nesta tarde de terça-feira (14), pelo jornal Gazeta do Povo.
Repetindo discurso Bolsonaro, o general confirmou que o ICMS, imposto de competência dos estados, é o que mais impacta no valor cobrado dos consumidores na bomba dos postos. Segundo ele, considerando um preço de R$ 6 por litro de gasolina, a Petrobras seria responsável por R$ 2, parcela que cobriria custos de produção e refino, investimentos e juros da dívida.
Ao falar sobre o valor do botijão de gás, ele voltou a reforçar o peso da tributação estadual. De acordo com o general, a Petrobras é responsável por 50% do valor do produto. “A outra parcela, que não é a Petrobras, entra o envase, distribuição e revenda e impostos estaduais. Lembro: não incide sobre o botijão de gás impostos federais – esses impostos estão zerados”, enfatizou.
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