O governo argentino congelou os preços de 1.432 itens domésticos, em um esforço para conter a inflação, antes das eleições legislativas de novembro e do Natal.
É o último capítulo nas tensas relações da Argentina com o setor privado, após a fracassada nacionalização de um exportador de soja, uma proibição temporária de exportação e a proibição de demissão de trabalhadores.
A inflação acelerou acima das expectativas em setembro, com elevação dos preços ao consumidor de 3,5% em relação a agosto, e chegou à cifra anual de 53%.
A coalizão do presidente Alberto Fernández enfrenta duras eleições de meio de mandato no mês que vem, depois de sofrer uma grande derrota nas eleições primárias. O controle de preços é uma política comum na Argentina, muitas vezes inútil.
Mas, para os brasileiros que atravessarem a Ponte Tancredo Neves, com a finalidade de fazer compras no comercio de Puerto Iguazú, a medida pode ser bem vantajosa.
Lembram no que resultou o Plano Cruzado do então presidente José Sarney? O resultado, tudo indica, deve ser o mesmo na Argentina.
Com informações do jornal 5Días