Tornar a vida uma festa
*Por Carlos Roberto Oliveira
Passados os folguedos de final de ano e início de outro, e para se lembrar das manifestações voltadas para sentimentos nobres como da solidariedade e da fraternidade, nada melhor que procurar mantê-los, até como forma de enfrentamento a expectativas pessimistas daqueles que, comprometidos somente com seus egos, procuram imprimir seu ranço contra a alegria de se viver.
E para fugir da mesmice de comportamentos condicionados pela mediocridade, nos quais o que menos preocupa é a valorização do ser humano, um pensamento de Platão se torna oportuno mencioná-lo, quando diz que “para se tentar mover o mundo, o primeiro passo será o de mudar a si mesmo”.
Para que isto ocorra, e para que se mude um processo de alienação e interesses escusos, necessário tomar atitudes com discernimento, pois o momento em que se vive assim o exige, afinal princípios e valores, tão em falta atualmente, não impedem avanços, pelo contrário, alicerça-os.
E a decisão de tomar atitude requer coerência, daí a conotação com o comportamento dos dias das festas de final e início de ano quando as motivações irmanam as pessoas.
Tentar tornar a vida uma festa não é crime, desde que os princípios nela inseridos não se pautem em quem não os tem, pois esses, dissimulados, só se prestam a alimentar conceitos vazios, já que só acreditam em suas verdades calcadas em frustrações.
Não, não há nada de moralismo barato nisto, só a lembrança de que festas devem ser motivo perene de alegria e qualidade de vida.
Que se faça da vida, então, uma festa ……
*Carlos Roberto de Oliveira é empresário do ramo de Logística em Foz do Iguaçu