A informação é do jornalista Rogério Bonato e foi publicada no site dele, o Almanaque do Futuro, com uma análise do que ocorreu com o Diretório do Partido dos Trabalhadores (PT), que decidiu romper com o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro.
Tal decisão colocou em xeque a permanência de quadro petistas que integram o primeiro escalão da prefeitura:
- Nilton Bobato, secretário de Governança e Transparência, que viveu a maior parte de sua vida ocupando cargos públicos;
- André Aliana, secretário de Turismo, que disse na reunião que não depende financeiramente do salário desse cargo e está preparado para deixá-lo, segundo o Tribuna de Foz;
- Jihad Abu Ali, diretor de Assuntos Internacionais;
- Ian Vargas, presidente do FozHabita.
Segundo Bonato, nessa confusão toda, ocorreu o seguinte:
“A decisão mais tempestiva foi a de Jihad Abu Ali. Ele enviou carta de desfiliação ao PT e disse que isso é irrevogável. Explicou que recentemente foi escolhido como o “financeiro” do partido e por se tratar de um cargo importante, não consegue se ver no meio de figuras que não o querem por lá, como é o caso de (Dilto) Vitorassi e (Fernando) Duso. “Se um dia considerarem que eu possa retornar, e, me convidarem, até poderei rever o assunto, mas pelo momento prefiro respirar outros ares”, disse. Não é lá muito difícil entender o desconforto do Jihad, não dá possuir “sangue de barata” em questões assim. Ele entrou no partido acreditando na formação da tal “frente ampla” e no fim, deu-se de cara com um paredão. Preferiu o caminho mais simples e direto. Conhecendo o perfil do Jihad, deverá atuar por fora, na base do tapa escondendo a mão. Bom, aí é um problema para quem criou a confusão”.
Veja o texto do Bonato, na íntegra, clicando aqui.