O Poder Legislativo fará a devolução à Prefeitura de Foz do Iguaçu de aproximadamente R$ 5 milhões, economizados em 2023.
Por lei, a Câmara não tem poderes para decidir onde o Executivo vai investir recursos de devolução, mas vai sugerir ao prefeito utilizar R$ 4 milhões deste valor para atender os professores e R$ 1 milhão para o Banco de Projetos do Município, que é uma reivindicação do Codefoz.
Mas, no final das contas, o destino dessa dinheirama vai depender da vontade do prefeito Chico Brasileiro, que, por sinal, vive às turras com o presidente da Câmara, João Morales (União Brasil), por ser oposição a ele
Já na sexta-feira (15), a Câmara Municipal anunciou que decidiu cortar R$ 2 milhões do próprio orçamento para ajudar a atender as reinvindicações referentes ao vale-alimentação dos professores.
A emenda da mesa diretora do Poder Legislativo está incluída na pauta de votação do projeto global de orçamento anual do Município. Com isso, os recursos vão constar no orçamento da prefeitura para o exercício de 2024.
Dessa forma, para o vale-alimentação dos professores o Poder Legislativo estará contribuindo com R$ 6 milhões. “O compromisso da Câmara, além desses R$ 2 milhões, é também segurar vários orçamentos e situações no ano de 2023 para que chegasse neste final do ano e tivesse uma sobra da Câmara também para poder auxiliar nesta demanda do município,” afirmou João Morales.