Ontem, terça-feira (23), a Itaipu se reuniu com um grupo de 21 moradores e moradoras das residências cedidas em regime oneroso à Unioeste para iniciar a negociação da venda dessas casas diretamente aos ocupantes. A medida faz parte da decisão da atual gestão da usina de priorizar a venda dos imóveis aos moradores em situação regular perante a Itaipu.
Os moradores e moradoras receberam instruções sobre o processo e foram convidados a preencher um formulário contendo a manifestação da preferência da compra. Na ocasião, também foram prestados todos os esclarecimentos.
Todo o processo de venda ocorrerá por etapas, ou seja, não haverá ofertas a todos os imóveis de uma única vez. No devido tempo, todos os moradores receberão uma comunicação a respeito da oferta.
Para Márcia Correia de Sousa, servidora da Unioeste desde 2002 e moradora de uma das casas há dez anos, foi uma boa surpresa. “Esse é o fim de uma angústia, o fim de uma espera, de uma incerteza muito grande que a gente tinha. Apesar de a esperança ser grande, a gente não tinha a noção de quando seria”, afirmou.
Até o final de 2026, a intenção é vender 923 casas que, nas décadas de 1970 e 1980, foram construídas como parte da infraestrutura necessária para abrigar os milhares de trabalhadores vindos de diversas regiões, atraídos pela oportunidade de emprego na construção da grande usina. Essas casas já serviram à finalidade, mas ainda permanecem sob a gestão da Itaipu.
Com informações da IB