O governo do Paraguai anunciou “uma grande intervenção na Hidrovia Paraguai-Paraná para melhorar a navegabilidade e contribuir para a economia do país”.
A obra consiste na remoção de pontas de pedras em 13 pontos e devem custar entre 40 e 50 milhões de dólares.
Segundo o ministro da Indústria e Comércio, Javier Giménez, as obras durarão entre seis e oito meses e não prejudicarão o meio ambiente.
Entre os benefícios, ele destacou a redução dos custos logísticos, o que, por sua vez, dará maior competitividade às importações e exportações de produtos, com repercussões positivas em toda a economia paraguaia.
A hidrovia paraguaia movimenta, em média, 15 milhões de toneladas de produtos e, com as obras, a previsão é triplicar o volume. Estimamos cerca de 40 milhões de toneladas ao longo dos anos, dotando este canal de exportação da eficiência necessária para o efeito, afirmou o ministro.
Sobre a hidrovia.
A Hidrovia possui 3.442 km de extensão, os quais são divididos em quatro trechos em função das condições de navegação:
- Trecho Cáceres (BRA-MT) a Corumbá (BRA-MS): rio Paraguai eminentemente brasileiro (680 km) – Alto Paraguai;
- Trecho Corumbá (BRA-MS) a Asunción (PRY): rio Paraguai, contempla trechos de águas internacionais (1.132 km) – Alto e Médio Paraguai;
- Trecho Asunción (PRY) a Santa Fe (ARG): rios Paraguai e Paraná, contemplam trechos de águas internacionais (1.040 km) – Baixo Paraguai e Baixo Paraná;
- Trecho Santa Fe (ARG) a Nueva Palmira (URY): rio Paraná, contempla águas internacionais (590 km) – Baixo Paraná.
Com informações do UltimaHora