Apesar de não ter nenhum caso autóctone no Paraná, quando a doença é contraída localmente, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Vigilância Ambiental, monitora o cenário da febre Oropouche e se mantém vigilante e alerta em relação à doença.
A infecção causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) é transmitida principalmente pelo inseto da espécie Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias.
Até o momento, foram registrados nove casos importados no Estado e nenhum óbito. De acordo com o Ministério da Saúde, são 7.653 casos neste ano em todo o País, em 22 estados brasileiros e dois óbitos confirmados, na Bahia.
Existe uma morte em investigação de um paciente residente no Paraná, que contraiu a doença em Santa Catarina. O caso está sendo pesquisado quanto à possível relação com a infecção com vírus Oropouche.
SINTOMAS – O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular, náusea e diarreia. Outros sintomas, como tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia também são relatados.
Casos mais graves podem incluir o acometimento do sistema nervoso central, por exemplo de meningoencefalite, especialmente em pacientes imunocomprometidos. Ainda há relatos de manifestações hemorrágicas.
Algumas das medidas de proteção para gestantes são:
- limpeza de quintais que tenham acúmulo de folhas, cascas de frutas, ou matéria orgânica, sempre que possível;
- proteção com telas de malha fina nas portas e janelas das residências, prevenindo-se, desta maneira, também outras arboviroses;
- uso de roupas compridas, que cubram as pernas, os braços ou partes do corpo onde os insetos possam picar, se houver casos de Oropouche na residência ou na vizinhança;
- e uso de mosquiteiros feitos de malha fina, como o filó ou o voil branco.