Com o Paraná em estado de emergência por causa da estiagem que atinge vários municípios e a previsão de que o Estado atravesse nesta semana o período mais crítico para a ocorrência de queimadas florestais, é preciso estar atento à saúde.
Em especial com relação às crianças. A sequência de dias com altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, com índices menores de 30% e até 20% em algumas regiões, pode trazer grande risco, principalmente para as crianças.
Com o tempo seco, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta pais e responsáveis para as principais preocupações com a saúde das crianças: hidratação e problemas respiratórios, além dos cuidados com a alimentação.
Tosse, coceira no nariz (em crianças menores pode até ocorrer sangramento nasal), espirros, garganta seca, irritação nos olhos e falta de ar são alguns sinais de que o organismo está sentindo o ressecamento do ar.
As principais dicas da Secretaria de Saúde são as seguintes:
- Em primeiro lugar, a recomendação é ficar atento à hidratação.
- As crianças muito pequenas não percebem que estão com sede e não pedem água, e até mesmo as maiores, por preferirem não dar pausas nas brincadeiras.
- Por isso, mesmo que a criança não peça, ofereça. Deixar sempre um recipiente com água por perto também é uma boa estratégia.
- A quantidade de água que a criança precisa é muito variável e depende da idade, do peso, do ritmo de brincadeiras ativas e da temperatura.
- Para saber se o volume ingerido está adequado, uma dica é observar a coloração da urina, que deve estar sempre clarinha.
- Para crianças menores de seis meses em aleitamento materno exclusivo não é recomendado ofertar água, pois o leite materno é suficiente nessa fase para fornecer toda a hidratação que a criança precisa.
- Outra dica é deixar baldes de água no quarto das crianças durante a noite para aumentar a umidade do ar.
Atividades ao ar livre também são desaconselhadas entre 11h e 16h – além de o sol estar quente, o tempo fica mais seco nesse período.
Vale ressaltar que: de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a umidade relativa do ar ideal é quando o índice está em torno de 60%. Níveis inferiores a 30% já são considerados preocupantes.