A promotora Teresa Martínez solicitou informações à Subsecretaria de Estado da Tributação, do governo paraguaio, por cobrar tributos de atividades de prostituição e similares, que pela legislação são puníveis.
“O Estado está aproveitando essa atividade (a exploração sexual) para receber dinheiro, vendo como um negócio legal, quando é ilegal, diz a fiscal, que é também delegada nacional do Ministério Público para intervenção em casos de abuso sexual e abuso infantil em crianças e adolescentes.
Teresa Martínez, que já foi designada pelo presidente eleito Mario Abdo Benítez para o cargo de ministra da Infância e Adolescência, disse que empresas fiscalizadas têm como fachada serviços de spa ou massagens.
Revoltada, a promotora disse: “Como o Estado cobra pela venda do corpo de uma mulher?”
Ela disse que não descarta a possibilidade de investigar os responsáveis pela fiscalização dessas atividades, já que aparentemente concorrem para que se cometam crimes.
Fonte: Última Hora