A caótica situação do trânsito em Foz do Iguaçu, devido, principalmente, às obras nas Avenidas JK e Tancredo Neves, deve piorar ainda mais.
Uma nova paralisação está sendo executada por auditores fiscais da Receita Federal em nível nacional. ]
A ação, que teve início na manhã de ontem (29) deve se estender até o final desta quarta-feira (30), gerando mais transtornos no trânsito de Foz do Iguaçu
A paralisação, que recebe o nome de Operação Padrão, reduz o volume de liberação de cargas no Porto Seco. Isso ocorre porque durante a mobilização os fiscais realizam uma inspeção mais detalhada nos veículos e mercadorias, privilegiando o controle e aumentando o volume de itens inspecionados.
Por conta disso, longas filas poderão se formar na BR-277, especialmente no viaduto da rodovia com a Avenida Paraná, que já está congestionada devido às obras em andamento na cidade.
O porto na fronteira tem capacidade para receber e liberar cerca de mil caminhões por dia. Mas com as restrições ocasionadas pela interrupção temporária dos serviços, alguns veículos poderão permanecer parados no local e nas imediações até sexta-feira (1°) ou sábado (2).
Esta é a segunda operação padrão realizada em outubro. No último dia 17 de outubro, a classe já havia interrompido as atividades por 24 horas, avaliando a possibilidade de uma nova.
Vejam o motivo alegado pelos auditores
O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) assinou um acordo com o Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) e outros sindicatos com vigência a partir do dia 1° de maio deste ano, firmando o compromisso de instalação de mesa específica e temporária de negociação para tratar do reajuste do vencimento básico, que acumula perdas inflacionárias desde 2016.
O texto previa, ainda, que a abertura da mesa ocorreria até o mês de julho, porém, até agora, o Ministério não sinalizou uma previsão de quando isso poderá ocorrer. Frente ao impasse, a paralisação dos auditores cobra movimentação do MGI.
“As outras carreiras que assinaram o acordo já estão com as suas negociações concluídas, apenas os auditores-fiscais ficaram de fora. Entendemos que esse não é um comportamento isonômico dentro do serviço público. Por isso, optamos por um acirramento gradual da mobilização e esperamos que o MGI faça valer o seu compromisso”, destacou o diretor de assuntos intersindicais e internacionais do Sindifisco Nacional, Dão Real.
Com informações do GDia