A Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), lançou o estudo Gestão Coordenada de Fronteira – Foz do Iguaçu, que revelou a morosidade para importar ou exportar mercadorias através do Porto Seco de Foz do Iguaçu.
Nas exportações, 90% dos representantes empresariais consultados apontaram que o tempo de despacho e liberação das cargas em Foz do Iguaçu é igual ou superior a 2,3 dias.
Já nas importações, esse percentual é de 75%, sendo que em 25% dos casos, os despachos levam mais de 5 dias.
Os atrasos no despacho aduaneiro do lado brasileiro são uma das principais dificuldades para os exportadores, com 37% dos participantes da pesquisa apontando essa questão como a mais crítica.
Além disso, no processo de exportação, 32% dos consultados relataram desafios significativos relacionados à exigência de documentos físicos e problemas como infraestrutura e espaço físico no porto seco insuficientes ou inadequados, que foram citados por 21% dos participantes.
Para os importadores, a maior barreira, mencionada por 75% dos respondentes, é a falta de servidores para processar as etapas do despacho aduaneiro.