A Itaipu está monitorando o esgoto de Foz para mapear a presença do vírus da Covid-19

Ao analisar as amostras é possível descobrir as regiões com maior e menor incidência do vírus e suas variantes.

Coletas de amostras de esgoto em estação de tratamento da Sanepar. Foto Alexandre Marchetti Itaipu Binacional

Pesquisa da Itaipu Binacional e parceiros está utilizando amostras de esgoto sanitário para mapear a presença do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em áreas específicas da usina e em bairros de Foz do Iguaçu (PR).

As amostras são coletadas semanalmente e passam por testes de RT-PCR no laboratório de biologia molecular da Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Paulo.

Os testes metodológicos e as coletas de esgoto começaram em maio de 2020, nas instalações da Itaipu (primeira fase do projeto), e em fevereiro deste ano, no sistema de esgotamento sanitário da cidade, operado pela Sanepar.

A próxima etapa do projeto será qualificar o laboratório de biologia molecular do PTI, no Edifício das Águas, para a realização dos testes RT-PRC também em Foz do Iguaçu. A capacitação de profissionais e bolsistas no laboratório começou nesta segunda (5) e segue até sexta-feira (9).

Vírus e variantes
O projeto parte da constatação de que pessoas com a covid-19 (sintomáticos e assintomáticos) podem eliminar o vírus nas fezes antes do aparecimento dos primeiros sintomas da doença; e após o desaparecimento dos sintomas, por até 40 dias, com carga viral reduzida.

Ao analisar as amostras e avaliar os resultados, é possível elaborar notas técnicas, gráficos e mapas de calor georreferenciados, sinalizando as regiões com maior e menor incidência do vírus e suas variantes.

Os dados também permitem acompanhar a evolução da epidemia e antecipar em até duas semanas a curva da média móvel de casos.

Com informações da IB

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