O juiz paraguaio Rubén Darío Riquelme havia ordenado sua prisão pela suposta produção de documentos públicos de conteúdo falso. O libanês, que havia perdido sua nacionalidade, conseguiu um passaporte em seu nome, num caso que ainda está sendo investigado.
Pesam contra ele, que faz parte do chamado “clã Barakat”, acusações de que seria a peça-chave do grupo Hezbollah na América Latina, em questões de financiamento de operações e lavagem de dinheiro, proveniente do tráfico de drogas, entre outros ilícitos.
A base operacional de Barakat era a tríplice fronteira, principalmente. Segundo o Infobae, ele chegou a operar as finanças do Hezbollah em toda a América Latina e Caribe.
Em 2001, foi condenado pelo Paraguai a uma pena de seis anos de prisão. Passou a cumprir a pena depois que foi extraditado pelo Brasil, no final de 2002. Liberado em 2009, não se soube mais nada sobre ele, até denúncias recentes de operações de lavagem de dinheiro em cassinos de Puerto Iguazú.