Ah, sempre elas… as boas intenções!
*Por Carlos Roberto de Oliveira
De boas intenções o inferno está cheio, assim reza o dito popular.
E, pelo visto, devido à sua superlotação, almas cheias desse sentimento de lá retornam por não haver mais espaço disponível nesse ambiente para acolhê-las, e assim tornam à terra, que se transforma como uma espécie de edícula do inferno.
E aqueles que de lá retornam trazendo consigo suas boas intenções, o fazem com desenvoltura, não abrindo mão da prerrogativa de aproveitarem-se do sol escaldante e das areias quentes, sejam dos mares ou dos rios, onde curtem o sol para tostar a pele e receber um pouco de vitamina “D” para ajudar no sistema imunológico, e, para evitar queimaduras, logicamente, o indispensável uso de protetor solar com muita hidratação.
Por sentirem-se privilegiados em pertencer a uma nova onda, não dimensionam, contudo, as consequências de uma eventual insolação, algo fora de propósito, pois imunes.
Mas para que isto ocorra é fundamental, e indispensável, ter boas intenções considerando o ceticismo para quaisquer valores estabelecidos, pois, caso contrário, não há como ingressar nesse universo mágico e de prazeres.
A propósito, essas boas intenções são determinadas pela dualidade “bem/mal”, “bom/ruim” e emanadas, paradoxalmente, por um comportamento messiânico …
*Carlos Roberto de Oliveira é empresário do ramo de logística em Foz do Iguaçu