A Itaipu Binacional se comprometeu a adotar um protocolo sanitário voltado aos 64 galinheiros comunitários que estão sendo instalados em aldeias indígenas na região Oeste do Paraná.
O acordo foi firmado em reunião realizada na segunda-feira (7), em Cascavel, da qual participaram representantes do poder público e do setor produtivo.
A adoção de providências “imediatas e urgentes” em relação aos galinheiros comunitários era um pedido do Sistema FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), em razão dos riscos sanitários decorrentes da criação informal e de subsistência das aves.
Entenda o caso
A iniciativa para a instalação de 64 galinheiros comunitários em comunidades indígenas partiu da Fundação Luterana de Diaconia (FLD) em parceria com a Itaipu Binacional, por meio do programa Itaipu Mais que Energia. De acordo com o site da FLD, cada galinheiro comunitário terá 100 aves, totalizando 6,4 mil animais.
O Sistema FAEP reagiu. Em 17 de março, a entidade passou a cobrar medidas contra a instalação dos galinheiros. A preocupação diz respeito a doenças que podem ser disseminadas a partir dessas unidades de criação, podendo atingir granjas comerciais – o que seria catastrófico para a atividade e para a economia do Paraná.