Artimanha contra estabilidade de emprego no Paraguai vai acabar

A ministra Mônica Recalde esclareceu que a estabilidade no emprego não será eliminada e, inclusive, será cogitado um aumento nas verbas rescisórias

Foto ilustrativa: Agência IP

A ministra do Trabalho do Paraguai, Mónica Recalde, afirmou ontem (26) que a proposta do governo de alteração do Código do Trabalho visa atualizar a regulamentação que atualmente prejudica os trabalhadores em alguns aspectos, como a estabilidade no emprego.

O problema está na estabilidade no emprego após 10 anos na mesma empresa. Essa regra paraguaia tem levado os empresários a demitir os funcionários, antes deles chegarem a esse período limite, para evitar a estabilidade.

“Em todos os sentidos que vemos, é mais um revés do que uma vantagem”, disse a porta-voz do governo, Paula Carro.

O Poder Executivo levanta, agora, a necessidade de atualização da regulamentação.

A ministra Recalde, por sua vez, esclareceu que a estabilidade no emprego não será eliminada e, inclusive, será cogitado um aumento nas verbas rescisórias.

“Vamos colocar no centro da agenda todas as discussões nas quais possamos manter esse equilíbrio entre os direitos dos trabalhadores e o mundo produtivo”, disse Recalde.

Segundo ela, a proposta será analisada com todos os setores envolvidos, para chegar a um acordo sobre uma medida de longo prazo.

Sair da versão mobile