As redes sociais, a Unila e a insensatez

“Ela”? A pessoa que postou confundiu-se. O blog tem dois editores, ambos do sexo masculino. Mas a matéria realmente “fala bem” da Unila.

A Internet é de fato um mundo à parte na comunicação. E seus mistérios ainda são insondáveis.

Uma matéria já antiga do blog, “Unila vai valorizar a Vila A. E Foz perde projeto de Oscar Niemeyer” (veja aqui: https://goo.gl/GiPsNL), voltou a ser a mais lida na quinta, 26, e a segunda mais lida de sexta, 27, por um daqueles insondáveis mistérios do mundo da informática.

A explicação mais provável é que um grupo de Facebook tenha compartilhado a matéria ou que, por algum motivo, ela tenha “voltado à tona” num desses grupos. E “ganhou o mundo” de novo, como se novidade fosse.

Felizmente, houve mais elogios que críticas ao texto. E uma das críticas, de que o blog está “desatualizado” porque não colocou a informação de que o curso de Saúde Coletiva teve nota 4 pelo MEC, o que foi considerado “puta sacanagem”, não procede. Pelo menos em relação à “sacanagem”: foi falta de informação do editor, mesmo.

Mas isso não invalidaria a matéria, que mostrava uma realidade da época – dezembro do ano passado -, quando o assunto era que a Unila iria para a Vila A, numa troca dos “esqueletos” por terrenos da Itaipu.

O que invalidou a matéria foi a passagem do tempo. Em menos de seis meses, tudo mudou. Nem se fala mais da vinda da Unila para a Vila A, nem em negociações com a Itaipu.

Não há, ao menos no horizonte próximo, qualquer solução à vista para resolver o problema da universidade, que não tem sede própria, se espalha por prédios alugados, e ainda está sendo acionada judicialmente pra pagar R$ 32 milhões às construtoras que abandonaram a obra.

Esta é a nova realidade, que deve preocupar não só a direção como os professores e alunos da Unila. E também a comunidade iguaçuense, porque é uma situação insustentável. Foz, que conquistou uma universidade federal, deveria se preocupar em mantê-la.

Há, aqui e ali, um ou outro deputado dizendo que discute uma solução para a Unila.

Mas, na cidade, há um silêncio sepulcral. Parece que, no fundo, no fundo, a maioria parece torcer pelo fim da Unila. É a insensatez!

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