As remotas chances de reabrir a Estrada do Colono estão ficando cada vez mais remotas

Acampamento de caçadores no Parque Nacional do Iguaçu. Foto: divulgação

Como diz o ditado popular, “os bons pagam pelos maus”. E esse ditado se aplica direitinho no caso da Estrada do Colono.

A estrada foi fechada há anos e há anos as tentativas de reabri-la continuam. Porém, a ação de caçadores e extrativistas torna essa possibilidade cada vez mais remota.

Hoje (05), o jornal Gazeta Diário publica uma reportagem, do jornalista Adelino de Souza, na qual ele relata as ações dos caçadores no local.

Segundo o texto, a Polícia Federal e os funcionários do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) percorreram cerca de 12 quilômetros mata adentro do parque e, só nesse trecho, descobriram três acampamentos e nove campos de caça, com armadilhas e rações para atrair os animais, que, em grande parte, são de espécies ameaçadas de extinção.

Para o Não Viu?, atitudes como essas, atitudes dos maus, desmontam qualquer argumento de comunidades inteiras que lutam para reabrir a estrada, alegando os benefícios que ela poderia trazer.

Essa antiga estrada cortava o Parque Nacional do Iguaçu, e foi um dos caminhos mais usados para a colonização da região de Foz do Iguaçu. E, se reaberta, poderia economizar tempo e dinheiro (combustível) para os motoristas que precisam contornar o parque, a fim de chegar à região mais ao sul do Paraná e do Brasil.

Mas, como concluímos, quem vai autorizar essa reabertura, diante da “carnificina” de animais ameaçados de extinção?

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