Acostumados a utilizar o reservatório da Itaipu para a prática de esportes, os atletas e paratletas do Instituto Meninos do Lago tiveram uma atividade diferente nas águas, na última quinta (4) e sexta-feira (5).
No Canal da Piracema, dentro da usina, eles fizeram a marcação e soltura de 226 pacus, dentro do programa de monitoramento da migração de peixes da binacional.
Atualmente, são usados dois tipos de marcação: uma externa, nas costas do peixe, e um microchip interno. O microchip permite um rastreamento mais detalhado dos peixes, enquanto a marca externa ajuda a saber, caso o animal seja pescado, quanto tempo ele levou para ser recapturado e até onde nadou.
Por ser mais visível que o microchip, a marca facilita que pescadores reconheçam que o peixe que pescaram foi marcado pela Binacional.
“O pescador que ajuda no projeto, informando que encontrou um peixe marcado, recebe um brinde. É uma maneira de agradecer e também estimular que nos comuniquem, já que esses relatos ajudam muito no projeto de monitoramento”, finaliza a bióloga.
Entre as opções de brinde para quem entra em contato relatando ter pescado um peixe marcado estão capa de chuva, lanterna, camiseta, tábua de churrasco e bolsa térmica.
A Itaipu Binacional tem um projeto para monitoramento da migração de peixes desde 1997. O projeto mede os padrões espaço-temporais de dispersão das espécies no reservatório e sua área de influência. De lá para cá, foram 59.471 peixes marcados de 77 espécies, com algumas variações nos tipos de marcações.