A Divisão de Reservatórios, da margem paraguaia da hidrelétrica de Itaipu, está marcando peixes reproduzidos em cativeiro, para depois soltá-los no reservatório da usina, com o objetivo de conhecer a movimentação deles, bem como sua adaptação e crescimento em ambientes naturais.
A pesquisadora Marcela Arias, responsável pela Ação de Monitoramento da Ictiofauna, explicou que cada peixe solto tem uma marca com um número único para identificá-lo, se for capturado.
Por isso, os pescadores são orientados a relatar suas capturas para o número +595 974-266-500, WhatsApp habilitado para peixes marcados.
O peixe não precisa ser solto novamente e pode ser consumido, desde que respeitem o tamanho mínimo determinado pelas legislações, pois o importante é relatar a captura.
Segundo Arias, “a intenção desse projeto é conhecer a migração de peixes com o objetivo de implementar melhorias em planos de conservação”.
As marcas são recompensadas com brindes diversos aos pescadores.
A Estação de Aquicultura da margem paraguaia reproduz peixes nativos desde 1989.
Atualmente, é realizada a reprodução de espécies nativas, como salmão do Paraná, pacu, surubi (pintado e tigrado), dourado, curimbatá e jundiá.
Uma vez atingido o tamanho ideal, os exemplares juvenis são soltos na natureza.
Com informações a IB/margem paraguaia.