Aumenta o número de casos de morcegos com raiva, em Foz do Iguaçu

Foto: Pixabay

Já subiu para 32 o número de casos de morcegos com raiva, em Foz do Iguaçu.

Quando você encontra o bichinho dentro de casa, normalmente ele já está com a doença, explicou um funcionário do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Doente ou não, você não pode ter contato com o animal, para evitar contaminação (e ter que tomar soro e vacina). O procedimento é cobrir o morcego com um balde e acionar o CCZ, que manda o mais rápido possível uma equipe.

Aliás, um trabalho muito eficiente e que merece elogios!

A presença do morcego em si não é problema, como explica um técnico do CCZ. O risco aparece quando ele está caído ou vulnerável, e pode assim ter contato com animais domésticos ou seres humanos, havendo então o risco de contaminação pelo vírus da raiva.

O CCZ deve ser acionado também quando for percebido comportamento atípico em morcegos, como voar durante o dia ou ficar exposto ao sol. Ou, como já foi dito, quando você o encontrar dentro de casa. Nesses casos, evite o contato e informe os órgãos de saúde. O CCZ atende pelo telefone (45) 3524-8848.

O vírus da raiva é transmitido por meio de mordedura, arranhadura e lambedura de animais como morcegos, cães e gatos contaminados. A doença pode ser transmitida entre os animais e para os humanos. A raiva humana (hidrofobia) é uma doença viral aguda, progressiva e mortal.

Os proprietários de animais domésticos, como cães e gatos, são obrigados por lei a manter a vacinação dos animais em dia.

A vacina antirrábica não é mais fornecida pelo Ministério da Saúde e deve ser ministrada em clínicas veterinária particulares. O último caso de raiva canina registrada em Foz foi em 2005.

A presença do morcego em si não é problema. Ele contribui para o equilíbrio da natureza, já que é um voraz consumidor de insetos e ajuda na polinização de árvores frutíferas.

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