Os países da América do Sul, de maneira geral, não são os melhores para se fazer negócios.
O relatório Doing Business 2019 (Fazendo Negócios), do Banco Mundial, mostra que nenhum de nossos vizinhos está entre os 50 melhores.
Se serve de consolo, embora o Brasil ainda esteja na 109ª posição, de um total de 190 países, melhorou a percepção do Banco Mundial para negócios no país, no ano que vem. Aliás, é o único da região onde se percebe uma melhora para os negócios.
Estamos bem longe do Chile, o melhor qualificado da região, em 56º, da Colômbia (65º), do Peru (68º) e até do Uruguai (95º).
Mas, pelo menos, nos afastamos da Argentina, que caiu para o 119º lugar. E até do Paraguai, que este ano estava em 108º e para o ano que vem foi para 113º.
Na América Latina, o país melhor situado é o México, ligeiramente acima do Chile, em 54º lugar.
Mas é triste saber que os países da região perdem até para o Azerbaijão (25º), Ruanda (29º) e Kosovo (44º).
Entre os cinco primeiros da lista do Banco Mundial, estão Nova Zelândia, Singapura, Dinamarca, Hong Kong e Coreia do Sul. Os Estados Unidos estão em 8º lugar.
A Venezuela ainda não está em último lugar. Está em 188º, à frente apenas da Eritreia e da Somalia.
O que o Banco Mundial avalia? Entre outros itens, tempo para abrir um novo negócio, registro de propriedades, facilidade de conseguir permissão para construções, obtenção de eletricidade, comércio transfronteiriço e obtenção de créditos.