Pela primeira vez, a Polícia Federal utiliza a tecnologia genética para investigar uma organização criminosa.
Com base no DNA encontrado num barbeador, num gargalo de garrafa de cerveja, numa bituca de cigarro, numa toalha, numa xícara e até num pedaço de papel higiênico usado, a Polícia Federal identificou sete membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) que participaram do assalto à transportadora de valores Prosegur, em Ciudad del Este, em abril de 2017.
O material genético foi apreendido na mansão de Ciudad del Este usada como quartel-general pelos bandidos, informa matéria divulgada pela Agência Estado.
O mapeamento genético serviu para que a Justiça mantivesse presos quatro assaltantes, identificasse como participantes do mega-assalto outros dois, mortos em confronto com a polícia do Paraná, e identificasse ainda um último preso também no Paraná, quando tentava embarcar num ônibus, em Cascavel.
A PF trabalhou com perfis de criminosos já coletados em cenas de crimes. Quando novos perfis genéticos forem coletados em outras cenas de crime, será possível identificar as 25 pessoas que frequentaram o imóvel utilizado pelos bandidos.