Bomba, bomba! Nanci afirma que outra pessoa buscou o atestado médico usado por ela

Caros leitores, vocês conhecem aquele ditado que diz “a emenda ficou pior do que o soneto”? Pois bem, leiam o texto abaixo e vejam se ele não se encaixa nessa condição.

Vereadora Nanci Rafagnin. Foto: CMFI

Hoje (05), a vereadora Nanci Rafagnin divulgou uma espécie de carta aberta aos iguaçuenses, na qual confirma que usou um atestado “buscado” por uma pessoa de sua confiança, cujo nome não foi divulgado, para justificar a ausência dela numa sessão da Câmara Municipal, no ano passado, um dia antes de ela  ir assistir a um show do Rock in Rio, no Rio de Janeiro.

Na carta, ela assume ter usado o atestado, mas não a sua confecção. Porém, dá pra acreditar?, ela pede que os “responsáveis por eventual ilícito deverão ser identificados e punidos. E isso cabe ao Ministério Público, com seus poderes investigativos”. Responsáveis? Tem mais de uma pessoa?

Mas só você, caro leitor, pode dizer se ela convenceu ou não.

Detalhe: o documento é assinado por Nanci Rafain Andreola. Estranho, não? No site da Câmara, ela consta com o nome de Rafagnin.

Veja abaixo a íntegra do documento.

Aos cidadãos iguaçuenses

Há mais de uma década tenho uma doença degenerativa no joelho. É possível que com o passar dos anos talvez nem consiga brincar em pé com meus netos. 

Quando viajo de avião, pela posição das pernas, não são incomuns as fortes dores. E foi isso que senti no Rio de Janeiro, quando fui acompanhada das minhas filhas desfrutar de um presente que me deram, em setembro de 2017.

Agora as forças políticas que não aceitei me aliar, no passado e para o futuro, fabricam uma mentira!

Assim, por lealdade aos meus eleitores e aos meus pares explico o que já havia esclarecido no Conselho de Ética da Câmara. Uma pessoa de minha confiança afirma ter buscado o atestado das mãos do médico. Já provei isso em minha última defesa, protocolada faz mais de 15 dias.

Portanto, devo esclarecer apenas a utilização do documento. Não sua confecção. Os responsáveis por eventual ilícito deverão ser identificados e punidos. E isso cabe ao Ministério Público, com seus poderes investigativos. 

Irei até o fim para defender minha honra e provar a verdade. Doa a quem doer. 

Nanci Rafain Andreola
Vereadora

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