Brasil ganha a copa, só que não é a de futebol

Ana Sátila, durante treino nas Cataratas do Iguaçu, em 2017. Atleta é principal nome da canoagem slalom brasileira.

Essa é pra se conformar, depois da derrota do Brasil na Copa de Futebol

Com uma medalha de ouro e outra de bronze, a canoísta Ana Sátila subiu ao pódio duas vezes, neste domingo (8), em Augsburgo, na Alemanha, durante a terceira etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom. O primeiro lugar no K1 Extremo Cross e o terceiro no C1 Feminino fizeram Ana mais uma vez registrar o seu nome na história brasileira da modalidade, desta vez como a primeira atleta do Brasil a conquistar medalhas consecutivas nas três primeiras etapas do circuito mundial.

Principal nome do Brasil na canoagem slalom atualmente, Ana já havia conseguido uma prata no K1 Extremo Cross, na Eslováquia, e um bronze no C1 Feminino, na Polônia. As quatro medalhas nas três etapas iniciais de 2018 projetam um ano histórico para a atleta, que ainda terá pela frente mais duas etapas da Copa do Mundo, o Mundial Jr & Sub23 e o Mundial Sênior.

Mineira de nascimento, com poucos anos de idade Ana Sátila foi morar em Primavera do Leste, no Mato Grosso, onde conheceu a canoagem. Em 2012 mudou-se para Foz do Iguaçu e passou a treinar no Canal Itaipu, dentro da usina de Itaipu, cidade-sede da Equipe Permanente de Canoagem Slalom. A Itaipu Binacional é uma das entidades apoiadoras da canoagem brasileira e patrocina o Projeto Meninos do Lago, voltado ao ensino da modalidade esportiva a jovens matriculados em escolas públicas de Foz.

A canoísta nesse domingo, em Augsburgo. Foto: Dezso Vekassy (ICF)
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