Cacá Filipini, a “digital influencer” que também é conhecida como “assessora de blogueiras”, visitou o Refúgio Biológico Bela Vista, em Itaipu, e se encantou com a experiência.
Em reportagem na revista Boa Forma, Cacá (que tem 353 mil seguidores no Instagram), disse que “Foz do Iguaçu permite uma interação intensa com os animais e desperta nosso papel na preservação deles”. Além do Refúgio, ela visitou também o Parque das Aves.
Em Itaipu, a bordo de um carro elétrico, Cacá diz que “não podia imaginar a experiência que estava prestes a viver em Foz do Iguaçu”.
Seu destino era o Criadouro de Animais Silvestres da Itaipu Binacional (Casib), localizado no Refúgio Biológico Bela Vista, próximo à barragem da usina. “A área de muito verde abriga animais silvestres e já reproduziu aproximadamente 800 bichinhos de 42 espécies, com índice superior a 70% de sobrevivência dos
filhotes, contou.
E prosseguiu: “Vale dizer que os trabalhos de reprodução se concentram em espécies ameaçadas de extinção no Brasil e naquelas que são raras na região, como o caso de Cacau, a onça-pintada negra, que nasceu ali, em 28 de dezembro de 2016, após mais de uma década de tentativas sem sucesso”.
Ela disse que ficou “emocionada com o trabalho de preservação e pesquisa” que o Refúgio faz.
Veja como ela conta sua apresentação à onça Cacau:
“Estar com a Cacau foi um dos encontros mais especiais do passeio. Desci do carro sem imaginar que já estava sendo observada. No momento em que a vejo, ela corre em direção à área de visitação e fica me aguardando.
Ao me aproximar, consigo perceber que o que parecia uma pantera negra é, de fato, uma onça-pintada, porém, com a pelagem escura. É espetacular. Esqueço todo o resto e vou ao seu encontro.
Toco minhas mãos no vidro que nos separa e ela faz o mesmo. Nos olhamos. Minha mão e sua pata, como em um ‘high five!’, parecem se encostar. Na sequência, ela começa a arranhar o vidro, na tentativa de romper a barreira.
Não há raiva ou qualquer indício de agressividade. Parece um grande gato querendo brincar.
Nesse momento, me emociono e me sinto ainda mais responsável em fazer a minha parte na preservação da natureza. Como não pensar no mundo que quero para meus filhos, netos e bisnetos?”
Parque das Aves
Depois do Refúgio, ela foi ao Parque das Aves, onde também se emocionou. Ela contou que no Parque vivem cerca de 1 400 pássaros, sendo 56% animais de resgates (que chegam de abrigos e centros de conservação indefesos e frágeis por causa das condições que enfrentam no tráfico), 35% nascidos ali e o restante, troca com outras instituições para renovação genética e pesquisa.
Novo encontro
“Em uma experiência que leva o nome de ‘backstage’, tive a oportunidade de ter um contato bem próximo às aves. Lá, pude alimentá-las com insetos, papinhas e ração, tocá-las e observá-las de perto. Sim, elas são lindas, mas pertencem à natureza! E como é fascinante observá-los na natureza!”
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