O número de dívidas no Paraná, em julho, caiu 4,61% na comparação com o mesmo mês de 2017.
O ruim é que quase metade (45,10%) das dívidas dos paranaenses são com os bancos, que são os que cobram jutos mais altos. “As dívidas para este setor podem se tornar uma bola de neve”, diz Claudenir Machado, vice-presidente para a Rede de Benefícios da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap).
Os números de julho foram divulgados nesta segunda (20) por meio da Base Centralizadora Faciap de Proteção ao Crédito (BCF), conveniada ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Depois dos bancos, as maiores dívidas são com o comércio (23,10%) e com comunicação (telefone, internet), que correspondem a 19,20% do total de dívidas no Paraná. Água e luz ficam com a fatia de 1,93%.
Devedores
A quantidade de paranaenses com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores aumentou 0,90% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. O aumento na taxa vem sendo registrado desde abril.
A estimativa por faixa etária revela que é entre os 30 e 39 anos que se observa a maior frequência de negativados no Paraná.
Em julho, 25,66% tinham o nome inscrito em alguma lista de devedores. Também merece destaque o fato de porcentagem significativa da população com idade entre 40 e 49 anos (20,77%) estar negativada.
Entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção é de 6,75%. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é de 8,06%.