Camarão de água doce é a nova aposta da piscicultura do Oeste do Paraná

Ilustração: Pixabay

Uma doença originária da Ásia, chamada de mancha branca, que está dizimando e encarecendo a produção de camarões de água salgada no Brasil, abriu uma nova perspectiva econômica para a piscicultura do Oeste do Paraná. É a produção de camarões de água doce.

Por meio de um projeto da Prefeitura de Assis Chateaubriand, do Instituto Federal do Paraná (IFPR), do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, da Itaipu Binacional e do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), piscicultores da região vão receber treinamento para produzir esses camarões nos mesmo tanques em que produzem tilápias.

Segundo o coordenador do projeto, Antonio Carlos da Silva, o camarão de água doce é mais saboroso e tem um gosto mais parecido com o da lagosta.

Ele afirma que o cultivo do camarão junto com as tilápias deve melhorar a produção desses peixes. “O camarão come o lodo, os insetos do fundo do tanque, as fezes da tilápia e, assim, a água fica mais limpa e a tilápia ganha mais peso”, argumenta.

 

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