Vamos a elas:
“Usem e abusem do Paraguai”, disse Cartes a empresários brasileiros, em 2014.
“Eu daria um tiro nas bolas se meu filho fosse gay”, disse em abril de 2013, durante sua campanha para presidente. Além disso, comparou os homossexuais a macacos.
“O que você tem contra Alfredo Stroessner? Ele te roubou a noiva ou o quê?”, perguntou a um jornalista, pouco depois de assumir a presidência, ao ser indagado se admirava o ditador, que, como lembra o ABC Color, “mandou perseguir, torturar e assassinar seus opositores”.
“Paraguai é fácil. Paraguai é como essa mulher bonita”, disse em reunião com empresários uruguaios em outubro de 2013.
“O que você quer que eu faça com o morto? Morreu porque estava ali”, respondeu em dezembro de 2014, quando foi consultado sobre o que faria com relação à morte de um homem provocada pelo fechamento de uma rodovia por parte de trabalhadores.
“Por uma pessoa que morreu, não podemos dizer que a segurança está mal”, disse em 2013.
“O índice de homicídios no Paraguai tem níveis de nórdicos”, garantiu, em 2015.
Sobre esta última frase, vale lembrar que o Paraguai, de fato, tem uma taxa de homicídios baixa, comparada à brasileira (mais de 30 mortos por 100 mil habitantes, aqui, enquanto no Paraguai o índice é abaixo de 10). O limite tolerado pela Organização Mundial da Saúde é exatamente 10 assassinados a cada 100 mil habitantes, portanto o Paraguai se encaixa entre os países mais seguros.
Mas, pra ficar só num exemplo de país nórdico, na Noruega a taxa de homicídios por 100 mil habitantes é perto de zero (0,5).