Uma investigação aberta no Paraguai em 2014, mas que permanece “congelada” na Procuradoria do país, contém informações dos Estados Unidos sobre um esquema de lavagem de dinheiro que envolve amigos do vice-presidente Hugo Velázquez, noticia o jornal ABC Color.
A lavagem de dinheiro era feita pela casa de câmbio Yrendague, de Ciudad del Este, a mesma que movimentou dinheiro da operação Lava Jato para Dario Messer, foragido da Justiça brasileira e paraguaia.
O nome de Lucio Mereles, o “LUCASPY”, diretor presidente das empresas Yrendague, é mencionado 259 vezes em informes da operação Lava Jato, que aponta o esquema de lavagem de Messer, “irmão de alma” do ex-presidente paraguaio Horacio Cartes.
Segundo a Secretaria de Prevenção de Lavagem de Dinheiro (Seprelad) do Paraguai e organismos dos Estados Unidos, Yrendague foi peça-chave para o movimento de dinheiro do esquema de suposta lavagem vinculado a Ricardo Galeano Fariña e Walid Amine Sweid, amigos do vice-presidente.
No total, a casa de câmbio movimentou pelo menos US$ 8 milhões para as empresas dos dois.
No entanto, a casa de câmbio continua operando sem qualquer interferência da fiscalização, nem mesmo do Banco Central. Não foi feita sequer uma busca na empresa, diz o ABC Color.
A Cambios Yrendague tem 13 sucursais, todas em regiões de fronteira do Paraguai, como Salto del Guairá, Ciudad del Este, Hernandarias, Pedro Juan Caballero e Encarnación, entre outras.
Lucas Mereles, que aparece como proprietário, já trabalhou na Tupi Cambios, também já denunciada anteriormente pela equipe de investigação da Lava Jato.
A Unidade de Inteligência Financeira dos Estados Unidos, informa ainda o ABC Color, diz que o esquema de lavagem vinculado a Galeano Fariña e Amine Sweid chegou a remeter dinheiro a empresas dos Estados Unidos, que triangulavam os recursos para que chegassem ao Hezbollah, partido político do Líbano considerado terrorista pelos americanos.
Uma investigação aberta no Paraguai em 2014, mas que permanece “congelada” na Procuradoria do país, contém informações dos Estados Unidos sobre um esquema de lavagem de dinheiro que envolve amigos do vice-presidente Hugo Velázquez, noticia o jornal ABC Color.
A lavagem de dinheiro era feita pela casa de câmbio Yrendague, de Ciudad del Este, a mesma que movimentou dinheiro da operação Lava Jato para Dario Messer, foragido da Justiça brasileira e paraguaia.
O nome de Lucio Mereles, o “LUCASPY”, diretor presidente das empresas Yrendague, é mencionado 259 vezes em informes da operação Lava Jato, que aponta o esquema de lavagem de Messer, “irmão de alma” do ex-presidente paraguaio Horacio Cartes.
Segundo a Secretaria de Prevenção de Lavagem de Dinheiro (Seprelad) do Paraguai e organismos dos Estados Unidos, Yrendague foi peça-chave para o movimento de dinheiro do esquema de suposta lavagem vinculado a Ricardo Galeano Fariña e Walid Amine Sweid, amigos do vice-presidente.
No total, a casa de câmbio movimentou pelo menos US$ 8 milhões para as empresas dos dois.
No entanto, a casa de câmbio continua operando sem qualquer interferência da fiscalização, nem mesmo do Banco Central. Não foi feita sequer uma busca na empresa, diz o ABC Color.
A Cambios Yrendague tem 13 sucursais, todas em regiões de fronteira do Paraguai, como Salto del Guairá, Ciudad del Este, Hernandarias, Pedro Juan Caballero e Encarnación, entre outras.
Lucas Mereles, que aparece como proprietário, já trabalhou na Tupi Cambios, também já denunciada anteriormente pela equipe de investigação da Lava Jato.
A Unidade de Inteligência Financeira dos Estados Unidos, informa ainda o ABC Color, diz que o esquema de lavagem vinculado a Galeano Fariña e Amine Sweid chegou a remeter dinheiro a empresas dos Estados Unidos, que triangulavam os recursos para que chegassem ao Hezbollah, partido político do Líbano considerado terrorista pelos americanos.