Caso de Nanci Rafagnin chega ao fim esperado, mas com críticas ao advogado da vereadora

Vereador Celino Fertrin.

Hoje (19) pela manhã, na sessão da Câmara de Vereadores, o caso da vereadora Nanci Rafagnin, envolvendo o uso de um atestado médico, no ano passado, para faltar numa das sessões do Legislativo, teve o fim esperado.

Como uma orquestra afinada, os vereadores aprovaram pelo mesmo placar o parecer do Conselho de Ética em duas votações: 14 votos a favor, ou seja pela suspensão de 30 dias contra Nanci, e um voto contra, o do vereador Kako.

A celeuma maior durante a votação ficou por conta do vereador Celino Fertrin, que criticou o advogado de Nanci,  Gustavo Neves, em virtude dele (o advogado), no pronunciamento de defesa, ter levantado a hipótese da punição à vereadora ser revista.

“Quem fraudou a presença da vereadora nessa casa foi ela e eu não sei por que o senhor persiste que há uma possibilidade de ser feita uma revisão no Conselho de Ética, por que não há”, disse Fertrin ao advogado. “Para nós, não importava, no momento, se o documento (o atestado) era do médico ou não era, para nós o que importava é que ela não foi ao médico, não fez consulta nenhuma, e solicitou um atestado para justificar uma falta que era injustificável”, reiterou o vereador.

Fertrin revelou, no entanto, que o prazo de 30 dias para analisar o caso foi muito curto e, também, que não deu tempo para nomear um novo relator e rever a “pena branda” que foi aplicada.

Nanci ainda não pode respirar aliviada, pelo motivo de o caso estar sendo investigado pelo Ministério Público e lá, caros leitores, todo mundo sabe que as punições, se houver alguma, não são nada brandas.

Agora, o caso está nas mãos na Justiça.

 

Sair da versão mobile