Casos de diarreia aguda disparam no Paraná

A transmissão ocorre por consumo de água e alimentos contaminados, contato com outras pessoas doentes, através de mãos e objetos, e, também, pelo contato com animais

Doenças gastrointestinais: com 389 mil casos neste ano, Saúde alerta para prevenção Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) orienta a população a ficar atenta aos cuidados para prevenir doenças diarreicas agudas (DDA), que atacam estômago e intestino e são causadas por microrganismos como vírus, bactérias e parasitas.

Número de casos
Segundo levantamento feito pela pasta, de janeiro a outubro, o Paraná registrou 389.422 casos de diarreia na população em geral, sendo 56.839 em crianças de até cinco anos de idade. Os números de 2024 são maiores que os do ano passado inteiro, quando foram registradas 357.046 notificações e 67 surtos.

Considera-se surto quando duas ou mais pessoas apresentam a doença ou sinais e sintomas semelhantes, após ingerirem alimentos e/ou água da mesma origem, normalmente em um mesmo local, como restaurante ou festa, podendo ser também na residência, bairro, creche e local de trabalho. Outra situação é quando o município tem um padrão de casos por semana e ocorre o aumento.

Além dos casos, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), plataforma oficial do Ministério da Saúde, também registrou 104 surtos da doença no Paraná.

Contágio
As DDAs pertencem a um grupo de doenças infecciosas gastrointestinais que causam as gastroenterites (inflamação do trato gastrointestinal) e podem até levar a óbito, em casos extremos. A transmissão ocorre por consumo de água e alimentos contaminados, contato com outras pessoas doentes, através de mãos e objetos, e também pelo contato com animais.

Sintomas
Os casos de diarreia são caracterizados por um mínimo de três episódios em um período de 24 horas, evoluindo para aumento do número de evacuações e diminuição da consistência das fezes. Os sintomas também podem incluir náuseas, vômitos, dores abdominais e febre.

Geralmente, esses casos são autolimitados e duram cerca de 14 dias. No entanto, crianças desnutridas, com baixo peso e com condições crônicas de saúde têm maior risco de desenvolver casos mais graves.

 

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