Casos de leishmaniose visceral canina aumentam e CCZ enfrenta descaso de parte da população

Atendimento no CCZ. Foto: PMFI

O número de casos confirmados da leishmaniose visceral canina aumentou cerca de 30% nos últimos três anos em Foz do Iguaçu.

 

Em 2015, 790 animais foram diagnosticados com a doença. Em 2016, foram 1.057 casos positivos e no ano passado, dos 2.705 exames, 1.038 deram positivo para a doença. Só este ano, já são 92 confirmações e 279 aguardando resultados. 

A população se queixa muito do poder público municipal, mas, nesse caso, a prefeitura está fazendo a sua parte. Vejam só.

O Centro de Controle de Zoonoses de Foz do Iguaçu (CCZ) realiza gratuitamente o exame de Leishmaniose Visceral Canina em animais com suspeita da doença através de agendamento prévio.

Porém, em um ano, entre março de 2017 a março de 2018, 467 pessoas deixaram de levar os animais até o CCZ, o que representa quase 33% de ausentes de um total de 1.427 agendamentos. Somente no mês de março deste ano, dos 68 agendamentos, apenas 45 compareceram.

O CCZ argumenta, e com razão, que, quando alguém marca o exame de Leishmaniose e não levar o animal, o tempo de espera para o atendimento de outros cães aumenta, porque são realizados apenas 16 agendamentos por dia. Ou melhor: a fila não anda.

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