Tanto a Alfândega de Ciudad del Este quanto os portos secos de Alto Paraná estão lotados de caminhões que não podem ser despachados porque caminhoneiros paraguaios, em greve, os perseguem por não aderirem à medida, segundo as denúncias.
A informação é do jornal 5Días, publicada ontem (16).
Estima-se que 4.500 caminhões não possam cruzar a fronteira no Brasil devido à paralisação, a maioria deles em Foz de Iguaçu, que abriga o maior porto seco da América Latina.
Na área urbana de Ciudad del Este, grandes caminhões estão estacionados na lateral da rota PY2 e na da Alfândega do Paraguai, na cabeceira da Ponte da Amizade, e em portos privados.
A maioria dos caminhoneiros não adere à greve, mas por medo de serem atacados preferem aguardar estacionados na cidade para aguardar o andamento das negociações com o Governo.
Essa situação gerou carências em diversos setores da economia do Alto Paraná, como laticínios, materiais de construção, combustíveis e outros itens que têm problemas permanentes para ter estoque permanente e atender a demanda.