Vejam mais uma análise do professor Carlos Kossar, matemático e especialista em estatística, feita a pedido no Não Viu? sobre a cobrança de impostos imposta aos moradores de Foz do Iguaçu. Detalhe: o estudo foi feito com base em dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Vamos ao texto e aos gráfico de Kossar.
O estudo sobre o comportamento da formação da Receita Corrente da Prefeitura de Foz do Iguaçu evidencia o arrocho nos tributos pagos pelo contribuinte da cidade.
A corporação da elite dos servidores públicos de Foz, com o total apoio de prefeitos e vereadores eleitos nesta última década (2010 a 2017), são os responsáveis diretos pela estagnação econômica que a cidade vem sofrendo.
A vertiginosa queda das transferências de recursos do Estado/União ( 56,32% em 2010 para 38,96% em 2017), com crescimento no período de 23,16% contra uma inflação (IPCA) de 63%, foram substituídas pelo arrocho imposto ao contribuinte (19,63%, em 2010, para 30,72%, em 2017) representando um aumento de 178,58%, quase o triplo da inflação no período.
Este modelo de transferência criminosa do setor que produz as riquezas (setor privado) para o Improdutivo (setor público) é, sem duvida, o maior causador do desiquilíbrio socioeconômico de uma cidade, de uma região ou de uma nação.
A consequência deste modelo é visível, e inconteste, no desemprego, na pobreza, na violência, no medo e na desesperança com o futuro.
Vejam as tabelas que comprovam o que escreveu o professor.
Desculpem o chiste, leitoras e leitores, mas seria o caso de chamar o Robin Hood para acabar com esse arrocho do Xerife de Nottingham?