Cheia do Rio Paraná vai resultar numa maior quantidade de peixes de grande porte

Biólogo explica por que as cheias são tão importantes para as espécies migradoras

Foto ilustrativa: captura de vídeo do telejornal.

Em entrevista ao telejornal “Hoje” desta quinta-feira, 26 de janeiro (clique aqui para ver), o biólogo Ângelo Antônio Agostinho, cientista brasileiro reconhecido internacionalmente, avaliou o impacto positivo que a atual cheia do Rio Paraná está causando na fauna aquática,

Ele disse que as espécies migradoras de peixes dependem das cheias dos rios, como as que estão ocorrendo neste ano, para a formar cardumes, logo após as primeiras chuvas, migrar e desovar nas cabeceiras dos rios afluentes.

Além disso, ele explicou que os ovos têm de descer o rio ainda durante as enchentes, para alcançar as áreas alagadas e encontrar alimentos e abrigos. Porém, se não ocorrerem cheias, nenhum desses processos acontece, explicou o biólogo.

“Se as chuvas deste ano continuarem, nós vamos ter, nos próximos anos, uma maior quantidade de peixes de grande porte, porque essas espécies são favorecidas por cheias grandes e duradouras”, prevê Agostinho.

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