No começo do mês, o Uber anunciou a abertura de inscrições para taxistas e condutores de automóveis e motos em Puerto Iguazú. A chegada do App à cidade que fica na fronteira gerou forte rejeição por parte dos taxistas locais, que alegam que a concorrência é desleal.
Posadas – Não é só aqui na fronteira que ocorre esse tipo de problema. Alejandro González, que presta serviços para o Uber na capital da Província, Posadas, disse em entrevista para a Rádio Yguazú Misiones , que “se ganha bastante, mas é preciso trabalhar nos melhores horários já que quando há muitos motoristas a tarifa se mantém com preço normal e quando há poucos motoristas disponíveis, a tarifa aumenta”, explicou.
Ele também disse que os preços são definidos pela plataforma, que trabalha com uma tarifa básica, que hoje é de aproximadamente 200 pesos, e depois cobra por minuto e por quilômetro. Assim, com base no taxímetro, uma viagem de cerca de 2.000 pesos (R$ 15,00) em um táxi, sairia por 800 pesos (R$ 6,00) pelo App.
Como os motorista de Uber têm carro particular, sem registro como é o caso dos táxis ou carros de aluguel, eles pagam 30% de comissão em cada viagem. O taxista, por sua vez, paga 4%.
González contou que há sete meses começou a operar com o serviço Uber, em Posadas. O que era esporádico, passou a ser contínuo desde junho.
Ele também comentou que alguns taxistas não facilitam.
“Houve casos em que solicitam o serviço, informam um endereço específico e acabam levando o condutor e o carro até a fiscalização, onde alegam que são passageiros do Uber. O objetivo é que os veículos sejam apreendidos pelas autoridades.”
Ele também contou que muitos táxis funcionam como aplicativo e incomodam quando ficam em pontos fixos, como o aeroporto, o terminal urbano e a estação ferroviária, mas ressaltou que “não existe nenhuma Portaria Municipal que proíba a prestação de serviço por meio do Uber no município”.
Com informações da Radio Yguazú Misiones