Cientistas de renome que se posicionaram a favor do tratamento precoce têm sido perseguidos em vários países e, no Brasil, a ofensiva cresceu com a quebra de sigilo telefônico e bancário destes profissionais na CPI da Covid no Senado, informa o jornal Gazeta do Povo, em matéria especial de David Ágape, publicada na edição de ontem (15).
Segundo o jornal, o microbiologista Paolo Zanotto, professor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), é um dos mais perseguidos.
Especialista em virologia, epidemiologia molecular e evolução viral, Zanotto é acusado de integrar um suposto “gabinete paralelo” que teria a intenção de aconselhar o presidente Jair Bolsonaro contra a vacinação para Covid-19 e a adoção de medicamentos para o tratamento profilático e ambulatorial.
Ocorre que o biólogo é referência internacional por suas pesquisas sobre vírus, como HIV, zika, chikungunya, febre amarela, dengue, entre outras doenças infecciosas, com ampla participação em encontros internacionais da área, informa a Gazeta do Povo.
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