Ciudad del Este não quer mais ser conhecida apenas como o paraíso das compras. Quer também ser a cidade do turismo e do lazer.
E o que muitos brasileiros não sabem é que, fora da área de comércio, há uma cidade com pontos interessantes pra se visitar e conhecer.
Um city tour já está à disposição dos visitantes. O passeio leva os turistas por vários pontos de Ciudad del Este, entre os quais a catedral e o Salto Monday, que fica a cerca de 15 km da aduana. O custo é de U$ 20.
Agora em novembro, será inaugurado o passeio do Kattamaram II. Com saída da vizinha Presidente Franco, o barco para 250 passageiros seguirá até próximo à Argentina, com todo o visual do encontro de três países e dois rios.
As ações voltadas ao turismo são conduzidas diretamente pelo Conselho de Desenvolvimento de Ciudad del Este (Codeleste), fundado há dois anos, que tem entre as diretrizes a atuação na capacitação local para o desenvolvimento turístico.
Hotelaria
Opções para se hospedar já não faltam, hoje em dia. Mas nada menos que sete novos hotéis abrem as portas nos próximos dois anos, entre eles o Ibis, o Hilton e o Howard Johnson. A cidade, que conta hoje com cerca de 1.500 leitos, entre hotéis, hostels e pousadas, passará a ter mais de dois mil leitos.
A diretora do Codeleste, Miriam Medina, diz que parte do interesse dos investidores é reflexo do investimento para capacitação do turismo local, como é o caso da capacitação dos taxistas, por exemplo. Ela destaca que 2017 está com um avanço expressivo em reservas na rede hoteleira.
“O turismo interno também está aquecido, houve um salto de qualidade no atendimento para os visitantes do próprio país e de outros locais. Com isso, este ano houve um crescimento de 30%, entre estrangeiros e paraguaios”, destaca.
É claro que, quem vai ao Paraguai, quer se sentir seguro. E Miriam garante que esta é também a grande preocupação das entidades de Ciudad del Este. A cidade hoje “tem uma nova cara”, diz.
Vez em quando saem notícias sobre a atuação do serviço de segurança turística, por exemplo.
E geralmente são informações positivas, mostrando que o turista que se sentiu lesado por um mau comerciante procurou seus direitos e conseguiu o dinheiro de volta. o que não ocorria até poucos anos.
Acabou aquela história de o cidadão comprar um celular e voltar pra casa com um tijolo. Isso, agora, é praticamente uma lenda.
(Com Assessoria)