O jornal Gazeta do Povo publicou na edição de ontem, 29, uma matéria que dá uma ideia do que a população enfrentará, em termos de liberdade de expressão, caso o ex-presidente Lula venha a vencer as próximas eleições e imponha a regulamentação da mídia, conforme prometeu, em entrevista a uma rádio, na semana passada.
A matéria, que pode ser lida aqui, é assustadora, principalmente para quem tem como princípio fundamental a liberdade de expressão, aliás um dos principais alicerces da Constituição de 1988, que Lula vai tentar derrubar.
A reportagem revela por que um dos alvos principais dos ditadores venezuelanos foram as redes sociais, conforme um trecho da matéria publicado abaixo.
“O regime recrudesceu em 2017, quando o ditador Nicolás Maduro enfrentou uma onda de protestos em meio à sua campanha eleitoral. Só naquele ano, a entidade reguladora fechou 40 estações de rádio, citando “irregularidades” em suas licenças.
Naquele ano, o derradeiro golpe contra a liberdade de expressão viria por meio da Ley contra el Odio, por la Convivencia Pacífica y la Tolerancia (Lei contra o ódio, de convivência e tolerância pacífica), que prevê punições de até 20 anos de prisão. O alvo da legislação – que, claro, não define o que, exatamente, são “discursos de ódio” – são as redes sociais, onde se concentram as maiores críticas à ditadura”.
Opinião
No Brasil, Lula tem apoio da maior parte da dita grande mídia e dos jornalistas brasileiros, que ele vai calar, para que ninguém o critique e conteste as suas decisões, se eleito.
Uma verdadeira insensatez ou um paradoxo?
Se Lula for eleito, a situação vai ficar bem semelhante à que ocorreu na época do Regime Militar. Naquele período, a imprensa estava sob censura e, quando uma matéria era vetada pelos censores, os jornais publicavam receitas culinárias.
Portanto, aproveitem o quanto puderem as redes sociais para fazer críticas, elogios e manifestações, pois, se Lula ganhar, isso vai acabar rapidinho, rapidinho, como ele mesmo prometeu, e você poderá até ser preso.