Comunicadores paraguaios entram no vexame: assédio pornográfico a russas e croatas em guarani

Pitu Willis: repúdio até de seus colegas de emissora.

O que brasileiros, paraguaios, argentinos, colombianos e outros latinos têm em comum? Infelizmente, a falta de civilidade.

Os jornais do Paraguai trazem à tona mais dois casos envolvendo assédio a russas e outras estrangeiras, no mesmo esquema: fazer com que repitam pornografia em língua que não conhecem.

O apresentador de televisão Pitu Willis utilizou sua conta no Instagram para mostrar sua boa educação: ele pede a uma jovem russa que repita, em guarani, a frase que, traduzida, quer dizer “eu tenho uma vagina grande”.

Ela ainda pergunta depois, em inglês, a tradução do que tinha dito. E ele responde, com cinismo: “I like Paraguay” (eu amo o Paraguai).

Foram poucos segundos, mas a publicação gerou uma onda de repúdio contra o apresentador, no Paraguai. Algumas horas  depois, Pitu eliminou o material de seu perfil. Era tarde. Até seus colegas de profissão e de emissora repudiaram a grosseria.

Outro enviado à Rússia para a cobertura da Copa do Mundo, César Trinidad, também gravou um vídeo em que pede pra torcedoras croatas repetir uma frase em guarani que alude ao ato sexual anal.

O repúdio se estendeu também a ele.

A Embaixada do Paraguai na Rússia divulgou nota em que lamenta “o inapropriado comportamento de dois jornalistas compatriotas, que, transgredindo regras elementares de urbanidade, com sua atitude grosseira e incivil, ofenderam a sensibilidade de um povo inteiro”.

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