Confira como foi o lançamento de “El Gran Capy” em Curitiba

Aramis Chain, dono da mais tradicional livraria de Curitiba. Ele também comprou o livro e ganhou autógrafo. As fotos publicadas nesta página são de Júlio Covello.

A jornalista Drica Santos, da Cliptime, preparou um texto sobre o lançamento do livro de Patrícia Iunovich na Livraria do Chain, em Curitiba.

O lançamento contou com dezenas de pessoas, entre as quais Patrícia destacou, em sua página no Facebook:
Jorge Samek, Margaret Groff, Cezar Ziliotto, João Emílio, Henrique Torrentes, Ana Maria Garcia Rossi, Luiz Rossi, Alexandre Teixeira, Heloisa Covolan (com o marido, Ronaldo), Denyse Gubert, Márcio Villela, Romeu Bruns –  todos ligados a Itaipu (ou que foram da binacional).

E mais Cristina Mello e suas funcionárias, João Alceu Ribeiro, Vinicius Ferreira, Jorge e Iáscara Pegoraro, alguns dos quais aparecem em fotos abaixo. E, ainda, o casal de jornalistas Jean Luiz Féder e Sônia.

O Não Viu? estava lá, mas fiquemos com o relato de Drica, a seguir:

Entre abraços e autógrafos, colegas e amigos prestigiam o lançamento de  “El Gran Capy” em Curitiba

A jornalista e chefe da Assessoria de Comunicação Social de Itaipu, Patrícia Iunovich, recebeu os colegas e amigos da capital na Livraria do Chain, no sábado (09), em uma manhã de autógrafos de seu primeiro livro, “El Gran Capy”.

Patrícia colocou seu coração nesta biografia, que narra “as fantásticas aventuras de um motociclista na Muralha da Morte”, subtítulo da obra.

Uma surpresa no lançamento: Nelson Ferri, dono do bar mais antigo de Curitiba, o Stuart.

É um despertar de emoções que desvenda as memórias da jornalista sobre o destemido pai, Antônio Francisco Iunovich, falecido na virada de 2009 para 2010.

De fácil leitura, o livro não apenas revisita o passado de vivas memórias de Patrícia sobre Capy – apelido do pai -, como também é um convite para mergulhar na história de superação da família Iunovich, que teve sua trajetória marcada por dificuldades.

“Eu tive minha liberdade por meio dos estudos” conta Patrícia. Ao resgatar essas memórias da infância, a bem sucedida jornalista, agora também escritora revela: “é um jeito que encontrei de também homenagear pessoas que perpassam por momentos difíceis e sonham em conquistar uma vida melhor”.

Entre Amigos
Dezenas de amigos e colegas de Itaipu prestigiaram o lançamento, em Curitiba. Jorge Pegoraro, biólogo e ex-chefe do Parque Nacional do Iguaçu, ao lado da esposa, foi pessoalmente entregar o abraço à amiga. “Não poderia deixar de prestigiar esse momento. Quando eu li sobre o ensaio de lançamento, primeiro que me despertou a curiosidade pela leitura do livro em si e, segundo, que a Patrícia merece todo sucesso nesta empreitada como escritora”, disse.

Entre os convidados, uma grata surpresa para Patrícia. João Alceu Julio Ribeiro, ex-editor dela no Jornal “O Estado do Paraná”, relembrou a performance da colega no exercício da profissão como repórter “os textos dela, já naquela época quase não precisavam de edição, sempre irretocáveis”, elogia.

Jorge Pegoraro, ex-chefe do Parque Nacional do Iguaçu (que agora vive em Curitiba), fez questão de comparecer, junto com a esposa, Iáscara.

“Não me surpreende o fato da Patrícia ter construído uma carreira de sucesso no jornalismo, pela sua dedicação. E isso inclui este novo projeto dela também como escritora”, completa.

O historiador e empresário Aramis Chain, também fez questão de cumprimentar publicamente a autora “ pela sua coragem em resgatar algo que vem se perdendo nos últimos anos, os laços de família”.

A biografia de “El Gran Capy” está disponível no acervo da livraria do Chain e em outras plataformas virtuais.

Mágica para entreter
Paralelo ao movimentado lançamento na capital do estado, enquanto Patrícia personalizava suas dedicatórias, o internacional mágico Diogo Alvares é quem dava um show à parte de magia e ilusionismo, no melhor estilo “face to face”.

Com um extenso currículo por mais de 40 países e incontáveis shows de rua, a performática apresentação do mágico favoreceu ao ambiente um pouco do clima circense, que envolvia intensamente o personagem do livro.

Diogo Alvares, que também participou do lançamento de “El Gran Capy”, em Foz do Iguaçu, no último dia 29 e justifica: “A Patrícia tem uma relação afetiva muito forte com o circo impressa no livro, a proposta foi fazer com que seus convidados também experimentassem, de alguma forma, da magia que na infância fez parte do mundo dela”.

A biografia

Olha só quem também compareceu: Jorge Samek, ex-diretor-geral brasileiro de Itaipu.

“El Grand Capy – nome que Antônio Francisco Iunovich passou a usar depois que fugiu para o Brasil ao desertar o Exército argentino – escolheu se aventurar pelo país afora vivendo em circos e parques de diversões. Excêntrico por natureza, brilhava sobre duas rodas a 100 quilômetros por hora em espetáculos com audaciosas manobras no “Globo e Muralhas da Morte” – cenas jamais esquecidas pela “Menina do Parque”, pseudônimo de Patrícia na infância.

Ao escrever a inquietante história de vida do pai, Patrícia reviveu o passado itinerante da família, antes guardado a sete chaves no esconderijo das boas e sofridas lembranças – agora reveladas nas páginas do livro.

Antônio Francisco Iunovich, “El Gran Capy”, passou seus últimos anos de vida em Foz do Iguaçu, onde mantinha um pequeno negócio na periferia da cidade.

Bem distante da realidade dos áureos tempos e da condição abastada, que na época dos holofotes o cercava de um certo luxo, como carrões, motos e o assédio de mulheres.

O abraço de Cezar Ziliotto, diretor jurídico da Itaipu.

“Meu pai se tornou um mito para os de fora, mas na intimidade da família alternava de humor da noite para o dia, tinha uma personalidade bipolar [não tratada] que o levava a ser desalmado com os de casa”, explica a autora.

Nos idos de glória (1960-1990), protagonizou incontáveis proezas na “Muralha da Morte” – um paredão de madeira em forma de cilindro -, que lhe rendeu fama e o estilo meio nômade de viver.

Mesmo nos momentos de infortúnio do pai, Patrícia o descreve como herói personificado em suas peripécias mirabolantes para desafiar a morte.

Sem impedir a doçura da “menina do parque” de aflorar, ela conta que conhecia o outro lado [sem máscaras] do pai. “Busquei ser fiel na forma como o retratei, e submeti todas as minhas memórias à aprovação da família”, afirmou.

Alexandre Teixeira, assessor da Diretoria Geral Brasileira de Itaipu.

As constantes andanças pelo país afora, desprovidas de qualquer conforto em um trailer, que era a casa da família, também são contadas no livro.

O troca-troca de escola a cada cidade em que o parque se instalava; o imaginário infantil que alimentava a ilusão de ter um parque de diversões como quintal de casa; o relato das dificuldades enfrentadas em família [a mãe, ela e os dois irmãos] que, muitas vezes, sofria com a ausência do pai e marido, enquanto ele era ovacionado pelos fãs.

“Enfim, são momentos inesquecíveis resgatados da alma da “menina do parque” sob a perspectiva de uma narrativa imparcial, porém sensivelmente real”, resume a autora.

 

Projetos futuros
A biografia deve ganhar em breve roteiro de cinema, antecipa a escritora que já estuda algumas propostas. “Vai ser maravilhoso se acontecer, vamos aguardar!”.

Patrícia revela ainda, que pensa em escrever a autobiografia da “menina do parque”, a partir de outros desafios impostos pela vida como, por exemplo, a Fibromialgia – síndrome com a qual a jornalista tem aprendido a conviver há 20 anos.

“É um projeto já iniciado, pretendo conciliar com outros para ajudar pessoas que, assim como eu, sofrem disso”, finaliza.

Veja mais fotos em: https://www.facebook.com/patricia.iunovich

Sair da versão mobile