Confira o que a Itaipu está fazendo para mitigar o efeito da elevação da vazão no Rio Iguaçu

Não há previsão de abertura das comportas

Rio Paraná em período de cheia. Foto ilustrativa: Alexandre Marchetti/Arquivo da IB

A Itaipu Binacional acionou, na quarta-feira (12), a Comissão de Cheias da empresa para acompanhar a situação do Rio Paraná na região de Foz do Iguaçu (PR).

Como o Rio Iguaçu desemboca no Rio Paraná, o aumento da vazão deste afluente pode causar um efeito de represamento das águas até a barragem de Itaipu, o que tem ocorrido nesses dias.

De maneira proativa, a Itaipu está trabalhando para mitigar o efeito da elevação do Rio Iguaçu, acumulando o máximo possível a água do Rio Paraná que chega ao seu reservatório.

Traduzindo: se a usina liberar mais água, o nível do Rio Paraná, abaixo da barragem, que já está bem alto, devido à cheia do Rio Iguaçu, aumentará ainda mais e causará mais danos à população ribeirinha.

Para se ter uma ideia do problema, nesta quinta-feira (13), a vazão do Rio Iguaçu está em 16,4 milhões de litros por segundo. Ou seja, está 11 vezes maior do que a média normal, que é de 1.500 milhões de litros por segundo.

Portanto, não há previsão de abertura das comportas.

Os níveis do Rio Paraná e a vazão no Rio Iguaçu são continuamente monitorados e avaliados pela Divisão de Estudos Hidrológicos e Energéticos da Itaipu, subordinada à Superintendência de Operação da usina.

Com informações da IB

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