Confira por que a ponte com a Argentina está às escuras há meses

Uma gambiarra deve resolver o problema temporariamente

Ponte Tancrede Neves está às escuras faz tempo. Foto: Comtur

Em nota, divulgada ontem (18), o Conselho Municipal de Turismo de Foz do Iguaçu fez um comunicado (transcrito abaixo) sobre a falta de luz na Ponte Tancredo Neves, fronteira com a Argentina.

De acordo com Paulo Angeli, presidente do Comtur, representantes de agências e guias de turismo, relataram que o local está sem energia elétrica há muitos meses, o que preocupa o segmento turístico, porque se torna um perigo para o trânsito, com a passagem constante de moradores e turistas.

Motivo
Na manhã desta sexta-feira (19), em entrevista para o Jornal da Cultura, o Diretor de Iluminação do Município, Pedro Rodrigues, disse que, mesmo sendo uma área federal, o município cuida da manutenção, mas por causa das obras da Perimetral Leste, a rede elétrica, que atendia a ponte, foi removida.

Enquanto isso, segundo Pedro, o fornecimento da energia era feito pela Argentina, que também está com problema, disse ele.

“Estamos puxando, de forma provisória, um ramal para fazer o atendimento. São 3 mil metros para chegar até a ponte e vai levar alguns dias para conseguir fazer essa manutenção. Como o local virou um canteiro de obras, até esse ramal poderá sofrer danos, com o trabalho das máquinas, a passagem dos caminhões”.

Veja abaixo a manifestação do Comtur

Nota à imprensa

Ponte Tancredo Neves está sem energia elétrica há meses

O Comtur (Conselho Municipal de Turismo de Foz do Iguaçu) vem a público fazer uma manifestação sobre a falta de luz na Ponte Tancredo Neves, fronteira com a Argentina.

Segundo representantes de agências e guias de turismo, o local está sem energia elétrica há muitos meses, o que preocupa o segmento turístico, porque se torna um perigo para o trânsito, com a passagem constante de moradores e turistas.

Trata-se de uma área de extrema vulnerabilidade, de fácil acesso e movimento intenso, onde, notoriamente, há ocorrências de delitos e, com a escuridão, o risco se torna ainda maior.

O Comtur, com 41 entidades representativas do setor de turismo, solicita que as autoridades responsáveis regularizem a situação o mais rápido possível, para que não seja necessário esperar que algo grave aconteça pela falta de energia, e, consequentemente, pela falta de segurança.

Além disso, vários bairros vêm sofrendo com repetidas interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos e sérios problemas para a população, especialmente devido ao calor do mês de janeiro em nossa cidade.

Paulo Angeli
Presidente do Comtur

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