O diretor administrativo da Itaipu, almirante Paulo Roberto da Silva Xavier, atendeu a imprensa local na manhã desta sexta-feira (2), no Centro Executivo da Itaipu, em Foz do Iguaçu, para prestar esclarecimentos sobre a desmobilização das casas pertencentes à empresa nas Vilas A e B.
Segundo o diretor, as casas ocupadas não serão vendidas a curto prazo e todo o processo de venda será feito de forma justa e de acordo com a lei.
“Confiem na lisura do processo. Itaipu vai conduzi-lo com a mesma seriedade que está conduzindo a gestão da empresa desde 2019”, afirmou o diretor. “Não vamos perder a sensibilidade que requer o caso das casas ocupadas. Obviamente, vamos obedecer a legislação vigente.”
O passo a passo é o seguinte:
- Inicialmente serão leiloados apenas 17 imóveis desocupados;
- A alienação dos imóveis atualmente ocupados ainda deve passar por um estudo detalhado, previsto a ser iniciado somente em 2022, após a conclusão do leilão das 17 casas desocupadas;
- Desde 2004 até o momento, foram alienados 1.313 imóveis residenciais localizados nos conjuntos habitacionais A e B. Ainda restam 993 imóveis para alienação. Os 17 que serão leiloados em 2021 integram este grupo;
- Outras 860 casas habitadas aguardam os estudos a partir do ano que vem. As 116 restantes são ocupadas por órgãos públicos e também passarão por análise.
A entidade tomou a decisão de fazer a desmobilização porque as casas já cumpriram a função para a qual foram construídas e esse patrimônio não é mais necessário para a empresa.
Assim a Itaipu vai desmobilizar esses ativos por meio de um processo ágil, justo e sem priorizar o retorno financeiro.
Com informações da IB